Docker e Tutum

Oi pessoal,

Post rápido apenas para divulgar uma grande novidade: A Docker acaba de anunciar oficialmente a compra da Tutum, um serviço em Cloud para desenvolvedores e administradores de sistema onde é possível criar seu ambiente Docker. Essa é uma noticia muito boa pois fecha uma fase do Docker e inicia outra mais interessante ainda.

Na prática o que muda nesse momento é apenas o fato de que a partir de agora a Tutum tem o apoio da Docker Inc. para novas iniciativas, os clientes não serão afetadas por essa “fusão” por assim dizer. A forma como a Tutum faz o deploy e provisionamento da infra estrutura continuará exatamente igual, isso não muda. Outro ponto é que a partir de agora iniciará uma integração melhor do Docker Hub com a Tutum, isso fará com que os usuários tenham uma melhor experiência na integração de suas aplicações com a infra estrutura Docker utilizando a Tutum.

Muito legal não? Quer saber mais, veja o post no Blog do Docker:

http://blog.docker.com/2015/10/docker-acquires-tutum/

Docker API com Python

Oi pessoal!

Hoje, nós do mundodocker.com.br, vamos nos aprofundar um pouco mais na API do Docker, entenda de que forma você pode integra-la com alguma linguagem de programação. Como explicado neste post, o Docker é dividido basicamente em duas partes: Engine e CLI, ou seja, podemos acessar o Docker Engine de qualquer lugar, desde que o mesmo tenha sua API exposta, neste link: https://docs.docker.com/reference/api/remote_api_client_libraries são relacionadas todas as bibliotecas em diversas linguagens que podem ser utilizadas para manipular a API do Docker, ou seja, você não precisa se preocupar, se prefere PHP, há uma biblioteca em PHP, se prefere Java, há uma biblioteca em Java, se prefere GO, bom, há uma biblioteca também, e assim para muitas outras linguagens.

Vamos a prática!

Primeiro você deve instalar a biblioteca Docker no Python, para isso instale o pip.
Se for CentOS 7:

# rpm -Uvh https://dl.fedoraproject.org/pub/epel/epel-release-latest-7.noarch.rpm
# yum -y install python-pip

Se for Ubuntu:

# apt-get instal python-pip

Instalado o pip, execute:

# pip install docker-py

Para criar um container você pode utilizar o seguinte script:

import docker
objdocker = docker.Client(base_url="unix://var/run/docker.sock")
container = objdocker.create_container(image=imagem, command=comando, hostname=host+":4500",mem_limit="1000m",name=nome_Container)
objdocker.start(container,port_bindings={port_Container: ('0.0.0.0', port_Host)})
Para saber a utilização de recursos de um container, pode utilizar o script:
import docker
objdocker = docker.Client(base_url="unix://var/run/docker.sock")
objdocker.stats_container = objdocker.stats('nome_Container')
for stat in objdocker.stats_container:
print(stat)
Para saber algumas informações do Docker, pode utilizar:
import docker
objdocker = docker.Client(base_url="unix://var/run/docker.sock")
objdocker.info()
Para remover um container, você pode utilizar:
import docker
objdocker = docker.Client(base_url="unix://var/run/docker.sock")
objdocker.stats_container = objdocker.stop('nome_Container')
Você pode também habilitar a API do Docker para ser acessível remotamente, para isso, basta editar o /etc/sysconfig/docker (CentOS) ou /etc/init/docker.conf (Ubuntu) deixando-o assim:
DOCKER_OPTS='-H tcp://0.0.0.0:PORTA -H unix:///var/run/docker.sock'

 

Reinicie o Docker:

# service docker restart

E pronto, agora você pode manipular esse host de Docker remotamente, pode utilizar os mesmos script acima trocando apenas a base_url, algo parecido com isso:

objdocker=docker.Client(base_url="tcp://host_remoto:PORTA",,version="1.20",timeout=30)

A partir disso é possível realizar algumas automatizações de tarefas, e claro é possível integrar isso em algum dashboard ou ferramenta para poder administrar seus containers de forma mais organizada.

Espero ter ajudado e se gostou ajude divulgando nosso Blog, abraço!

Utilizando Git com Docker parte II

Olá pessoal, hoje estarei dando continuidade ao vídeo “Utilizando Git com Docker parte I” onde mostrei como poderíamos interagir com o Docker e Git. Nessa segunda parte vou mostrar como podemos criar uma imagem com o Git e Apache para fazermos deploy da nossa aplicação de uma forma rápida e fácil.

 

 

 

Bem legal né? Fique por dentro das novidades do Blog e nos ajude divulgando o mundodocker.com.br. Abraço!

WinDocks – Docker For Windows

Oi Pessoal,

No final do mês passado foi lançada uma StartUp com objetivo de criar uma forma de executar containers Windows utilizando como sistema base o Windows Server 2012, hoje compartilho com vocês um vídeo produzido pela equipe da WinDocks explicando como funciona a solução deles e como rodar um container com SqlServer e IIS, veja em:

https://www.youtube.com/watch?v=ZrLxiYy3ZZU

Agora em outubro eles pretendem lançar uma versão Beta ao público, isso fará com que a solução seja melhor avaliada e claro, melhorada.
É uma proposta bem interessante e tem muito a acrescentar no ecossistema Docker, ficamos no aguardo de novidades deles, e podem deixar que vou informando vocês por aqui. Quer ir mais afundo? Acesse: http://www.windocks.com/.

Grande Abraço!

Entrevista com Jérôme Petazzoni

Oi Pessoal!

Hoje vamos reproduzir aqui uma entrevista concedida pelo Jérôme Petazzoni para o site: opensource.com. Para quem não o conhece, o Jérôme é um dos principais evangelistas Docker, esteve presente na QCon que ocorreu em agosto em São Paulo. A entrevista foi realizada por Sandeep Khuperkar que é um dos moderadores do site. Veja abaixo:

O que são containers? Quais tecnologias de containers existem e como o Docker é diferente delas?

De um ponto de vista mais abrangente, containers são máquinas virtuais mais leves. Você pode instalar qualquer coisa em um container, independente de  (e sem afetar!) outros containers em seu servidor. Cada container possuí sua própria camada de rede, processo (PID), sistema de arquivo, etc. A carga de trabalho é significantemente menor do que em VMs: containers iniciam mais rápido, requerem menos memória e espaço em disco. Isso por que, de um ponto de vista mais técnico, containers são processos regulares dentro do servidor, utilizando features do kernel como namespaces e cgroups para garantir isolamento. Iniciar um container é iniciar um processo UNIX normal; Criar um container  é apenas uma clonagem instantânea de um sistema de arquivos copy-on-write (Que hoje é extemamente barato, tanto em tempo de criação quanto em uso de espaço em disco).

O Docker é diferente das demais tecnologias, pois ele não é apenas uma engine para criação de containers, Docker é uma plataforma composta pela Docker Engine (para criar e executar containers), o Docker Hub (um repositório de armazenamento de imagens publicas, onde é possível o usuário criar e armazenar imagens customizadas), e ainda um vasto ecosistema de ferramentas como Docker Compose, Docker Machine, Docker Swarm, e muitas outras, todas girando em torno de um API pública e aberta.

De que forma o Docker diferente de outras tecnologias de hypervisor para virtualização?

Pode-se dizer que Docker é um “hypervisor para containers”, mas muitos não aprovarão esse metafora, uma vez que hypervisors geralmente gerenciam VMs, e Docker gerencia containers. Os detalhes técnicos são muito diferentes, quando um hypervisor inicia uma VM, ele cria hardware virtual, e aproveita instruções da CPU ou de recursos específicos, como VT-x, AMD-V. Quando Docker cria um container, ele aproveita recursos do kernel como namespaces e cgrups , sem depender de recursos de hardware específicos.

Por um lado os containers são mais portáteis, pois podem ser executados tanto em VMs quanto em servidores físicos, Por outro eles não são portáteis devido ao fato de serem atrelados ao kernel do servidor onde estão, isso quer dizer, por exemplo, que você não pode executar um container Windows dentro de um kernel Linux (exceto se o seu Linux conseguir executar binários do Windows).

O que você sugere para gerenciar armazenamento em containers Docker? Como é possível vincular dados com containers Docker?

Docker tem trabalha com o conceito de “volumes”, que são os diretórios compartilhados entre o container e seu servidor. Volumes são conceitualmente semelhante as “pastas compartilhadas” em máquinas virtuais, exceto elo fato de que eles não necessitam de qualquer configuração particular no container, e tem  zero de overhead, pois eles são implementados utilizando pontos montagens.

Quando você tem dados que encontram-se em um disco (seja disco local, ou um pool de RAID, ou algo montado através da rede, ou qualquer outra coisa) a opção mais fácil é montar esse disco no host, e em seguida, expô-lo ao container através de um “volume”.

Docker também tem (uma nova marca, ainda experimental) mecanismo de plug-in que permite que um container forneça armazenamento para outros containers. Isto significa que um container pode ser responsável pelo execução de um agente ou membro de uma rede Ceph, Gluster, ou qualquer outro cluster de armazenamento, e expor os dispositivos de bloco e os pontos de montagem para outros containers.

Como você faz para mover os dados de um container Docker para outro iniciado em outro servidor?

Exatamente como fizemos isso antes dos containers: armazenamento de rede, sistemas de arquivos distribuídos, a transferência de dados ou sincronização com rsync, unison, etc. Há, porém, duas vantagens ao usar containers: Em primeiro lugar, a nossa forma de acessar os dados são abstraídos do container, Se eu mudar, por exemplo, de DRBD para Ceph, meu container não precisa saber qual é a tecnologia utilizada, na verdade, o mesmo container será executado de forma idêntica em armazenamento local, ou em armazenamento distribuído. A outra vantagem vem desses novos plugins de armazenamento, eles vão fazer o acesso aos dados mais simples, separando corretamente o container de aplicação do container de armazenamento.

Como você pode garantir que as modificações de um container em execução são salva na criação de uma nova imagem?

Docker oferece chamadas de API para comparar um container com sua imagem original, e para criar uma nova imagem a partir de um container existente. Os comandos CLI para essas chamadas de API são “docker diff” e “docker commit”.

Como os containers Docker podem ajudar a criar soluções altamente disponíveis?

Quando você  cria um sistema altamente disponível, você geralmente passa um bom um tempo pensando em uma lista de coisas que devem ser feitas. Docker tornará algumas dessas etapas mais fácil, por exemplo, garantindo que você possa implantar novas versões de seu software nas máquinas de produção de forma mais ágil. O Docker não vai resolver problemas magicamento (o uso da magia na criação de sistemas é não é aprovado geralmente), mas ele vai tornar muitas das coisas mais fáceis, mais rápidas, mais confiáveis – da mesma forma do que usar um gerenciador de pacotes é geralmente mais conveniente do que a compilação de tudo, desde o código fonte.

Como você vê a crescente adoção do Docke em clientes empresariais e ambientes de produção?

De um modo geral, a visão é essa:: Docker inicia como uma ferramenta para desenvolvimento para consistência e repetição do ambiente, similar como o Hashicorp’s Vagrant faz. Então, gradualmente se forma CI/CD, onde ele ajuda a reduzir tempos de teste pela metade (ou até mais). Dai em diante ele é utilizado em testes de  pre-produção, onde o risco é menor. Eventualmente, uma vez que a equipe operacional ganhou experiência e confiança suficiente com o funcionamento do Docker, ele vai passa a atender todo o tráfego do ambiente de produção.

Legal não? Quer ver na íntegra? acesse: http://opensource.com/business/15/8/interview-jerome-petazzoni-docker-linuxcon

Fique atento e nos ajude divulgando do blog! Grande abraço.

Utilizando Git com Docker parte I

Fala pessoal,

Hoje vamos demonstrar como podemos utilizar Docker e Git dentro de nossos containers.

 

 

Legal não? Se gostou ajude-nos divulgando o mundodocker.com.br, abraço!

Container no Windows Server 2016 TP3

Olá pessoal !

Como já publicado aqui no mundo docker Docker no Windows Server Server 2016, hoje vou explicar como funciona a criação e administração de um container no Windows server 2016 TP3. Mas antes quero deixar dois links para vocês onde há uma explanação mais aprofundada de como o Windows manipula containers, é basicamente uma leitura obrigatória ehehe:

https://msdn.microsoft.com/virtualization/windowscontainers/about/about_overview
http://azure.microsoft.com/en-us/blog/containers-docker-windows-and-trends/

Requerimentos:
Windows Server 2016 TP3
10GB disponível para imagem sistema operacional de scripts
Permissão de admin na máquina.

Sem mais demora, vamos ao vídeo onde estarei ensinando vocês a criarem containers e acessá-los remotamente:


Gostou do vídeo ou do post? Divulga nosso Blog, ajude-nos a disseminar cada vez mais o conhecimento sobre Docker.