Docker Secrets

Oi pessoal! 

Para o artigo de hoje, contamos com a ajuda de um grande amigo nosso, o Wellington F. Silva, que colocou em seu blog um texto muito bacana sobre o que é e como funcionam as secrets no Docker 1.13. No decorrer desse post entenderemos como essa nova funcionalidade trabalha, sua origem e claro, o impacto disso em nosso dia-a-dia, #vamoslá?

 

O que é o secret?

Quando estamos trabalhando em um projeto e precisamos passar informações sensíveis para o ambiente, tais como senhas, chaves privadas, tokens, chaves de APIs e afins sempre passamos pelo problema de não podermos deixar no controle de versão e devemos sempre utilizar uma maneira segura de trafegar esses segredos.

Muitas vezes acabamos trabalhando com variáveis de ambiente para guardar essas informações, o que não é recomendado por alguns motivos.

Diogo Monica que é um dos engenheiros de software da Docker mencionou em um comentário que variáveis de ambiente quebram o princípio de “least surprise” e podem levar a eventuais vazamentos de segredos já que estão acessíveis de várias maneiras, tais como linked containers, através do *docker inspect*, de processos filhos e até de arquivos de logs já que em caso de exceptions da aplicação muitos frameworks fazem o dump do contexto, inclusive o valor das variáveis de ambiente no arquivo de log.

 

Um pouco da história

Em Janeiro de 2015 houve uma proposta de adicionar o comando `docker vault` numa alusão ao Vault Project da Hashicorp para fazer a gerencia de segredos dentro do próprio Docker. Segue o link para a issue 10310 no GitHub. A discussão evoluiu e virou a issue 13490, onde trataram do roadmap para o atual Docker Secrets.

 

Como funciona?

O Docker Secrets funciona como um cofre onde você pode colocar coisas sensíveis lá e só que tem a chave do cofre consegue utilizar, no caso essa chave é designada aos nós dos serviços que a chave for atribuída.

 

Dicas

  • Só funciona no Swarm Mode onde toda a comunicação entre os nós é por padrão encriptada.
  • Se utiliza do algoritmo de RAFT para persistir o segredo de forma encriptada por todos os nós managers e distribuir aos containers que fizerem parte do serviço ao qual a chave for atribuída.

Segue diagrama da própria Docker:

Criando um secret

Podemos criar um secret de duas maneiras, usando o STDIN:

$ echo "ConteudoDoSecret" | docker secret create um-secret -

Ou lendo um arquivo:

$ docker secret create novo-secret $HOME/senhas.txt

 

Listando, removendo e demais opções

Para listar as secrets disponíveis:

$ docker secrets ls
  ID NAME CREATED UPDATED
  8ulrzh4i1kdlxeypgh8hx5imt um-secret 3 minutes ago 3 minutes ago
  n95fprwd2trpqnjooojmpsh6z novo-secret About an hour ago About an hour ago

Demais opções do que fazer com os secrets como remover, inspecionar, etc podem ser listadas com o help:

$ docker secret --help

 

Usando o secret criado

Podemos criar um serviço usando um secret criado com o comando:

$ docker service create --name demo --secret um-secret mysql:5.7

Podemos remover um secret de algum serviço existente

$ docker service update --secret-rm um-secret demo

Ou podemos adicionar um secret a algum service que esteja de pé:

$ docker service update --secret-add novo-secret demo

 

Quando atrelamos um secret a um service podemos então acessar qualquer um dos containers que estejam rodando nesse service no path /run/secrets. Dentro do container nesse path vai existir um arquivo plain text com o nome igual ao definido no nome do secret e com o conteúdo desejado, o secret em plain text. No nosso caso seria no path /run/secrets/novo-secret.

 

Bem legal não é? Ajude divulgando o blog, e fique ligado teremos muitas novidades em breve, então se não se inscreveu em nossa newsletter, inscreva-se ;). Até a próxima.

 

Fonte: http://dumpscerebrais.com/2017/02/como-trabalhar-com-secrets-no-docker-1-13-x/

Docker Stack e Deploy

Oi Pessoal,

Nós já conversamos sobre o Docker 1.13 aqui, agora vamos explorar um pouco mais sobre essa funcionalidade que saiu do modo experimental e tornou-se parte da engine estável do Docker, sim estamos falando do docker stack/deploy. Mas antes, recomendo fortemente você ler este post aqui sobre docker compose v3, ele é muito, mas muito importante mesmo para os exemplos que veremos neste post.

Agora com o Docker 1.13 é possível você portar suas aplicações do compose para o Swarm, e isso graças a funcionalidade de deploy disponível na engine. Seu funcionamento é bem simples, basta você informar na execução do comando o diretório de onde está o seu arquivo compose, e o nome da aplicação, se lembra que falei que era muito importante olhar esse post? Pois bem, não adianta você ter um compose escrito para a versão 2 e tentar utilizar aqui, será necessário você se altere para as novas regras da versão 3 para que seja possível a criação de sua stack pelo docker deploy. Mas digamos que você já tem seu arquivo pronto na versão 3, vamos pegar o exemplo do outro post, basta executar:

$ docker deploy --compose-file docker-compose.yml app

O retorno desse comando será

$ docker deploy --compose-file docker-compose.yml app
Creating network app_default
Creating service app_nginx
Creating service app_redis

Dessa forma foram criados uma rede e dois serviços, o mesmos definidos no arquivo compose. Para obter mais informações da stack, você pode executar os comandos:

$ docker stack ls
NAME SERVICES
app 2

Com o stack ls, será retornado todas as stacks que você criou, neste caso retornou apenas a “app” e informa também quantos serviços existem para essa stack, com este comando:

$ docker stack ps app
ID NAME IMAGE NODE DESIRED STATE CURRENT STATE ERROR PORTS
xb02xrua71db app_redis.1 redis:latest node1 Running Running 7 minutes ago
lm7k8obhncyl app_nginx.1 nginx:latest node1 Running Running 7 minutes ago
jh65f9scx0cq app_nginx.2 nginx:latest node1 Running Running 7 minutes ago

Você visualizará mais informações sobre a stack, como por exemplo o id de cada container, imagem utilizada, nome do container, nó onde está executando e claro o estado de cada container. Você pode ainda, executar o comando:

$ docker stack services app
ID NAME MODE REPLICAS IMAGE
g3i4f4erympf app_nginx replicated 2/2 nginx:latest
s11w093eraxz app_redis replicated 1/1 redis:latest

Para ter a visualização de sua stack no mesmo formato dos serviços (docker service ls).

O que fizemos até aqui foi portar uma stack do docker-compose para o cluster de swarm.

 

“Ahh mas como assim?”

Bom se você pegar esse mesmo arquivo de compose e executar: docker-compose up -d, ele funcionará também, sem erro, sua stack iniciará e ficará disponível para uso, MAS, não em cluster :), você continuará utilizando o docker-compose da mesma forma que antes, sem os benefícios do Swarm. Apenas com o docker deploy é que você poderá fazer o deploy e gerenciamento de sua stack dentro do cluster de swarm.

“Ok, entendido, mas como eu escalo agora a minha stack? Antes eu executava: docker-compose scale app=3, como faço isso com o docker stack?”, não se preocupe, você continuará tendo a possibilidade de escalar a sua stack, vamos lá: Já sabemos que o docker deploy criar todos os serviços necessários para a stack, certo? Pois bem, para escalar algum componente da sua stack, basta você escalar o serviço, da mesma forma como se você estivesse manipulando um serviço dentro do swarm, veja:

$ docker service ls
ID NAME MODE REPLICAS IMAGE
cnnabnpqkjvy app_redis replicated 1/1 redis:latest
pcn4urntqn8l app_nginx replicated 2/2 nginx:latest

Agora vamos escalar o serviço de nginx da minha stack app:

$ docker service scale app_nginx=4
app_nginx scaled to 4

E o resultado é:

$ docker service ls
ID NAME MODE REPLICAS IMAGE
cnnabnpqkjvy app_redis replicated 1/1 redis:latest
pcn4urntqn8l app_nginx replicated 4/4 nginx:latest

Ou seja, escalei apenas o nginx.

 

“Ok, muito bonito, mas como eu acesso a minha stack?”

Boa pergunta, mas é claro que há uma resposta, e é aqui que vem a parte mais legal ;).

Vamos voltar ao docker-compose.yml que usamos para criar essa stack, veja essas linhas:

nginx:
    image: nginx
    ports:
        - 80:80

Preste atenção no parâmetro: ports, ali você define em qual porta o serviço vai ouvir, neste caso, o nginx estará trabalhando na porta 80, ou seja, o serviço no cluster de swarm estará disponível para acesso através da porta 80, e todos os nós do cluster, quando receberem alguma requisição na porta 80 encaminharão para o container que atende este serviço (utilizando uma das funcionalidade do docker swarm que é a rede de serviço em mesh).
Quando escalamos um serviço, dizemos ao docker para adicionar mais containers para atender as requisições que estarão sendo feitas para o mesmo, ou seja, teremos diversos containers atendendo um único recurso que é o serviço, e o swarm se encarrega de distribuir os acessos para todos os containers.

 

“Ta bom, me convenceu, mas como removo tudo agora pra fazer direito?”

Muito fácil, da mesma forma que o docker service, basta você executar:

$ docker stack rm app
Removing service app_redis
Removing service app_nginx
Removing network app_default

E serão removidos todos os serviços, containers e rede que tenham sido criadas pela sua stack.

Interessante não? Esperamos que tenha sido útil, se ficou com dúvida nos avisa que ajudamos. Por hoje era isso, nos ajude divulgando o blog e fique atento, teremos mais novidades em breve ;).

Abraço!

 

Docker Compose v3

Olá pessoal, tudo bem?

 

Conforme falamos em um post anterior o Docker lançou uma nova versão a 1.13 e nessa nova versão tivemos diversas melhorias e com a entrada dessa nossa versão também tivemos a criação de uma nova versão no Docker Compose que é a v3. Essa nova versão é totalmente compatível com o Docker Swarm que hoje é nativo na mesma engine no Docker, então agora com Docker Compose podemos gerenciar nossos serviços através do Docker Swarm.

Agora com a V3 existe opção chamada deploy que é responsável por realizar as implantações e execução de serviços. Dentro dessa opção temos as seguintes funções:

  • Mode
    • Onde é possível escolher a opção “Global” (Um container por nó de swarm) ou “Replicated” (Onde posso escolher a quantidade de réplicas que estarão distribuídas entre os nós). O padrão é replicated.
    • Replicas
      • replicas: x
    • Global
  • Placement
    • Especifica restrições de posicionamento são elas:
      • node.id = idworker
      • node.hostname = nomeworker
      • node.role = manager ou worker
      • node.lables = nome
      • engine.labels = Sistema Operacional ou Driver
  • Update_config
    • Configura como devem ser as opções de atualizações dos serviços.
    • Parallelism: 5 #O Numero de containers que vão ser atualizados em paralelo.
    • delay: 10s #O tempo entre cada grupo de containers será atualizado
    • failure_action: pause ou continue #O que irá acontecer se a atualização falhar. O padrão é pause.
    • monitor: 0s # Duração após cada atualização para monitorar a falha. O padrão é 0s.
    • max_failure_ratio: #Taxa de falha para atualizar.
  • resources
    • Configura a restrição de recursos
      • limits:
        • cpus: ‘0.5’ # 0.5 representa 50% de um núcleo, porem pode ser 1 ou 1.5 ou 2….
        • memory: ‘512M’ #apenas especificar o prefixo M, G, K….
  • Restart_policy
    • Configura como reiniciar os containers quando eles derem exit.
      • condity: none on-failure any #Por padrão é any
      • delay: 0s #Tempo entre as tentativas de reiniciar o containers #Por padrão é 0s
      • max_attempts: 0 #Quantas vezes irá tentar subir o container antes de desistir #Por padrão é nunca desistir.
      • window: 0s #Quanto tempo demora para decidir se um reinicio foi bem sucedido  #Por padrão é imediatamente,

 

Alem dessas opções, com a entrada da V3 foram descontinuadas as seguintes opções do Docker Compose: volume_driver, volumes_from, cpu_shares, cpu_quota, cpuset, mem_limit, memswap_limit

Agora vamos demonstrar um exemplo de como ficaria o docker-compose.yml com essas opções que mostramos acima.

version: "3"
services:

  redis:
    image: redis
    ports:
      - "6379"
    deploy:
      placement:
        constraints: [node.role == manager]
  nginx:
    image: nginx
    ports:
      - 80:80
    depends_on:
      - redis
    deploy:
      mode: replicated
      replicas: 2
      placement:
        constraints: [node.role == manager]
      resources:
        limits:
          memory: 512M
      restart_policy:
        condition: on-failure
        delay: 10s

Executando o comando docker deploy --compose-file docker-compose.yml nomedastack criamos a stack mencionada acima em nossa estrutura. Após executar esse comando é possível dar um docker stack ls e você poderá ver que a sua stack foi criada, com o nome da sua stack você pode executar o docker stack services nomedastack e poderá ver os serviços criados e qual o seu status.

Então ta pessoal, por hoje era isso, espero que tenham gostado e qualquer dúvida é só deixar um comentário que estaremos felizes em lhe ajudar, nos ajude divulgando o blog obrigado!

 

MundoDocker no DevOpsWeek

Oi Pessoal,

O Ano começou a todo vapor aqui para o MundoDocker, e hoje queremos convidar a todos para se inscreverem no DevOpsWeek, um dos maiores eventos sobre o assunto DevOps, Desenvolvimento/Infra ágil do Brasil.

Participaremos do evento com a apresentação: Deploy Integrado com Docker, é o assunto do momento, e o objetivo é tirar dúvidas e dar ideias de como o você pode usar Docker para automatizar suas rotinas, e claro acelerar seus processo de desenvolvimento.

Veja abaixo a chamada para o evento que gravamos, te liga:

Ficou interessado? Então te inscreve, o evento é online e gratuito!!! Acesse: http://devopsweek.com.br

 

Por hoje era isso, e fique atento pois teremos mais novidade aqui no Blog.

Grande abraço!

Docker 1.13 – O que vem por ai

Eai gente!

Você que é leitor do blog já está acostumado a ver por aqui as principais novidades sobre o Docker e tecnologia associadas, e hoje não será diferente. Queremos trazer uma preview sobre as novas features que serão lançadas na versão 1.13 do Docker, como todos os sabem, o ciclo de desenvolvimento dentro do Docker é algo fora da curva, e a cada nova versão alguma novidade aparece, é possível acompanhar esse ritmo pelo próprio github deles.

Mas se você não quiser esperar a versão estável para brincar com as novidades, pode utilizar a versão experimental do Docker, que obviamente não é recomendado para se colocar em produção, mas que pode ser usada para lab sem problema. Para isso, basta você instalar o Docker com o seguinte comando: curl -sS https://experimental.docker.com | sh, com isso você terá acesso a engine com as modificações mais atuais mas em fase de desenvolvimento ainda.

Bom, chega de papo, vamos a uma pequenas lista das novidades do Docker 1.13:

 

Docker stack

Para quem usa docker-compose ou docker service sabe das diferenças entre essas duas “ferramentas”, e como de certa foram eles deveriam se complementar, não é mesmo? E Essa é uma situação que vinha sendo trabalhada pelos engenheiros do Docker a algum tempo, essa função intermediária vinha sendo testada através do comando docker stack que possibilita criar um serviço dentro do swarm baseado em uma estrutura do docker-compose, ou seja, você conseguirá portar para o cluster de swarm um serviço baseado no docker-compose, isso facilita em muito a administração de seu serviço e claro no deploy do mesmo, pois garante que o serviço esteja rodando independente do nó onde ele está.

Nas versões de teste você tinha que gerar um arquivo .dab (distributed application bundle ou pacote de aplicação distribuída) baseado em seu docker-compose.yml e depois sim você conseguiria fazer deploy dessa stack utilizando o docker. Agora no docker 1.13 isso não é mais necessário, basta você chamar o arquivo docker-compose.yml diretamente no deploy da stack, algo como isso:

# docker stack deploy --compose-file ./docker-compose.yml minhastack

Muito mais simples e rápido não?

 

Gerenciamento de senha

Ou gerenciamento de segredos, essa é uma função básica dentro de qualquer orquestrator, o Kubernetes já possuía esse conceito e aplicação á algum tempo já, e agora o docker também implementa essa funcionalidade.
Mas afinal, onde vou usar isso? Sua aplicação usa senha não usa? Seja para banco, API, etc, qualquer aplicação usa senha de acesso a algum serviço em algum momento, e com você faz hoje com Docker? Provavelmente via variável de ambiente ou compartilhando um arquivo com o container, existem outras formas, como ferramentas as a service de gerenciamento de identidade.

Agora no docker 1.13 você pode definir uma secret que pode ser utilizada pelo seu serviço dentro do swarm, exatamente da mesma forma que o Kubernetes usa. Para isso foram adicionados quatro comandos novos, são eles:

  • docker secret create
  • docker secret inspect
  • docker secret ls
  • docker secret rm

Veja um exemplo de como criar uma secret para ser utilizada dentro de seu serviço

# echo "123456" | docker secret create senha-banco

Agora um exemplo de como utilizar essa secret em seu serviço:

# docker service create --name app --secret senha-banco ubuntu

Dentro do container será criado um arquivo em /run/secrets/senha-banco com a informação da senha, isso é claro apenas dentro do container, sem precisar mapear nada do host para o container.

# docker exec -it app cat /run/secrets/senha-banco
123456

Um detalhe muito importante é: As secrets podem ser utilizadas apenas dentro de serviços, se você criar um container com o docker run, vão não poderá utilizar essa funcionalidade.

 

Novo parâmetro de rede no Swarm

Essa talvez seja uma das melhorias mais importante no core do docker, pois permite que você adicione uma rede do Swarm mesmo se o container for criado fora de um serviço, ou seja, criado da forma tradicional com o docker run.... Mas afinal, por que isso é importante? É importante porque agora é possível adicionar um container a mesma rede do serviço criado no Swarm, isso é muito útil para debugs ou até mesmo testes de ambiente.

E como fica agora então? Simples, veja:

# docker network create --driver overlay --attachable rede-plugavel

Com o comando acima nós criamos uma rede overlay do Swarm, e a diferença agora é o parâmetro –attachable, que permite que essa rede seja plugada em qualquer container criado, e no comando abaixo nós plugamos um container a essa rede:

# docker run --rm -it --net rede-plugavel centos ping google.com

 

Plugins

Finalmente alguns plugins que estavam sendo testados e aprimorados foram disponibilizados como estáveis dentro da engine do Docker. Dentre ele podemos destacar o Flocker e o Weave, que agora tem integração total com docker.

 

Docker Daemon –experimental

Até então para você poder utilizar comandos e opções em desenvolvimento/teste do docker, você teria que instalar a versão experimental ou test da engine, mas agora basta você iniciar o daemon do docker com a opção –experimental, com isso será habilitado em momento de execução as opções da versão experimental, veja:

 

Melhorias no docker service

Essas, na verdade, são algumas das melhorias que a comunidade pediu ao longo do meses, uma delas tem relação com o update da imagem no update do serviço, para quem não notou, quando um serviço é atualizado (até então) você precisava executar um update com alguns parâmetros a mais para poder atualizar o serviço com uma nova imagem, na nova versão esse processo pode ser feito passando o parâmetro –force junto, o docker service update já verificará se há uma versão mais recente da imagem e atualizará o serviço baseado nisso.

 

Novo parâmetro no docker service

Além das melhorias no docker service, foi acrescentado também um novo parâmetro. Hoje nós acessamos um serviço através da porta exposta do mesmo, que você pode definir com o parâmetro –publish, no docker 1.13 será possível você definir de forma mais detalhada essa regra, isso deve-se ao novo parâmetro –port, que, da mesma forma que o –mout, tem sintaxe parecida com csv, onde você define item=valor,item=valor… Veja um exemplo:

# docker service create --name servico_web --port mode=ingress,target=80,published=8080,protocol=tcp

Dessa forma você tem, de forma mais clara, as definições de porta do serviço.

 

Outras novidades

Dentre outras novidades do docker 1.13 podemos destacar ainda algumas que tem bastante relevância para quem o utiliza, como por exemplo:

  • Cache de Layer para o Build: Para que gera muitas imagens, sabe que esse era um problema a ser resolvido, exemplo: geramos um imagem agora com o docker build, caso tenha que modificar essa imagem todas as layers anteriores a alteração não eram buildadas novamente, o docker build usava o cache para elas. Agora digamos que mandamos essa imagem para outro host e queremos fazer outra modificação nela, o que ocorre? Exatamente, todas as layers são buildadas novamente, isso pelo fato do docker não ter naquele host o cache de build dessa imagem. Parece ser trivial, mas quando se quer ganhar tempo, não é. No docker 1.13 você pode especificar na hora do build de onde o docker poderá buscar o cache de build, como por exemplo:
    docker pull imagem:v1.0
    docker build --cache-from imagem:v1.0 -t imagem2:v1.1 .
    

    Dessa forma o build da nova imagem utilizará o cache da imagem original, compilando assim apenas as layers diferentes.

  • A instrução MAINTAINER  foi removida do Dockerfile, agora essa informação deve ser utilizada através de label;
  • Foi adicionado um novo comando, ainda experimental, que é o docker service logs para visualizar os logs do serviço e não do container em si.
  • Outra adição do docker service foi o parâmetro –rollback que tem por objetivo realizar o update do serviço através de uma versão anterior a atual;
  • Remoção de container velhos através do docker system (ainda não há mais informações sobre como esse comando funcionará para remoção de containers antigos, então ficamos ligados no lançamento)

 

Ok Cristiano, e quando será lançada? Não há uma data 100% definida, o que se sabe é que será lançada até inicio de Janeiro de 2017, então pode ser que seja lançada hoje mesmo 😉 . Pode haver mais modificações? Claro, sempre há e com certeza as novidades que trouxemos hoje serão melhor explicadas após o lançamento oficial, então o jeito é ficar ligado aqui no blog e claro no site do ofiical do docker.

 

Grande abraço!

 

 

Docker Global Mentor Week – Review

Oi Pessoal,

Gostaríamos de trazer hoje um apanhado geral do que foi o Docker Mentor Week esse ano. Quais as percepções dos participantes, conteúdo abordado, dentre muitas outras informações sobre esse grande evento sobre Docker.

Quem participou das edições no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia e Gravataí, pôde ter a experiência de como é realizar um treinamento tão focado e ao mesmo tempo descontraído, podendo interagir com outros usuários de Docker que tiveram ou tem as mesmas dificuldades, dúvidas e soluções. Esse tipo de experiência reforça cada vez mais a ideia de comunidade aberta, onde todos são bem vindos e todos tem seu papel, sendo você um iniciante ou ainda alguém com uma bagagem maior de conhecimento nessa tecnologia.

Segundo Fernando Ike, um dos organizadores e mentors do evento em São Paulo, é possível descrever o evento como:
“Muito gratificante compartilhar um pouco da experiência com os outros e também aprender alguns truques novos sobre containers.”

Em todos os eventos notamos que o público era o mais variado possível, desde quem nunca tinha trabalhado com Docker, Devs, Ops, etc. E o mais interessante, e que ocorreu em quase todas as edições foi o caso do pessoal de desenvolvimento realizar trilhas de ops e vise-versa, o que acaba gerando ainda mais engajamento por ambas as partes.

Será que todo o mundo pensa da mesma forma?

Nós do MundoDocker não poderíamos ficar sem essa resposta, não é mesmo? ;). Para isso contamos com a ajuda do pessoal do Imasters, que estiveram presentes no evento que ocorreu em São Francisco, na Califórnia mesmo (Durante o DevTrip). O Matheus Moreira e o Romulo Scampini que participaram do DevTrip e foram até o evento na sede do Docker, resumiram a participação deles no evento como:

Romulo:
“Foi o meetup mais produtivo que já fui, pois normalmente em meetups só temos a apresentação de algum conteúdo, e levamos de lição de casa a prática do conhecimento obtido.
No Global Mentor Week, além de aprender pudemos colocar em prática todo o conhecimento obtido, e ainda tivemos o apoio de engenheiros especialistas.”

Matheus:
“Foi bem legal porque tinha um monte de mentores a nossa disposição pra tirar todas as duvidas que quissemos e ai adivinha os mentores eram os devs do core do Docker”.
#sortudos

Separamos algumas fotos dos eventos, em São Francisco.

Em São Paulo:

Fonte: https://www.meetup.com/Docker-Sao-Paulo/events/235267786/

Em Goiânia:

Estivemos presente no evento que ocorreu na sede da Umbler em Gravataí no último sábado (26/11), e claro que registramos tudo :). Foi uma experiência incrível participar como Mentors desse evento, nem tudo foi perfeito, mas a troca de conhecimento e networking foram demais, foi muito gratificante poder ajudar a comunidade e dar nossa contribuição para o esclarecimento de dúvidas e passagem de conhecimento. Vamos ver umas fotos?

Quer contribuir também? Então fique ligado nos meetup de Docker de sua cidade, não sabe onde tem? Comenta ai e vamos achar um o mais próximo de você.

Acabamos por aqui, e como sempre, nos ajude divulgando o blog 😉

Grande abraço a todos!

Docker Global Mentor Week

Olá Pessoal!

Para quem não viu ainda, na quinzena final de novembro será realizado uma das maiores ações do Docker para treinamento e troca de experiência entre seus usuários, esse evento foi chamado de Docker Global Mentor Week.

Essa é uma ação coordenada diretamente pela equipe do Docker com a ajuda dos organizadores dos grupos de meetup docker pelo mundo, o objetivo é simples: Dar treinamento técnico de alto nível de maneira abrangente e uniforme, ou seja, o conteúdo abordado em Singapura, é o mesmo no México, na Inglaterra e claro aqui no Brasil :). SIM teremos esse evento ocorrendo aqui no Brasil também, vou deixar abaixo os links desses eventos para que você possa se inscrever.

Mas afinal, esse é apenas mais um encontro do grupo de Meetup? Sim e Não, sim porque os canais utilizados para divulgação desse evento são os grupos de meetup e não porque esse evento tem conteúdo definido pela equipe do Docker e é repassado através de seus Mentors, que são pessoas ativas na comunidade docker e que auxiliam na divulgação de conteúdo, disseminação da tecnologia e enriquecimento da comunidade local. Você encontrará em cada evento no mínimo 1 Mentor, então não deixe de tirar suas dúvidas com ele(s).

Ok Cristiano, gostei, mas e valor? Bom, isso é um problema, por ser um evento oficial realizado no mundo inteiro, o valor para realizar esse treinamento é……. ZERO, sim é evento totalmente de graça, e agora, qual a sua desculpa? 😉

E o conteúdo?

A equipe do Docker definiu uma série de trilhas que podem ser abordadas durante o evento, é claro que todas é impossível de serem realizadas num período de 3 a 4 horas, então cada usuário defini o que deverá ver no evento, e os mentor auxiliaram na execução do treinamento e esclarecimento de dúvidas. Os conteúdos em si vão do básico (criação de containers, Dockerfile, etc) até o avançado (orquestração, serviços, rede, volume, etc).

Onde serão realizados aqui no Brasil?

Temos por enquanto, 4 eventos confirmados aqui no Brasil, são eles:

Docker Global Mentor Week – Goiania – 14/11

http://www.meetup.com/pt-BR/Docker-Goiania/events/234750966/?eventId=234750966

 

Docker Global Mentor Week – Rio de Janeiro  – 16/11

http://www.meetup.com/pt-BR/Docker-Rio-de-Janeiro/events/234784863/?eventId=234784863&chapter_analytics_code=UA-48368587-1

 

Docker Global Mentor Week – São Paulo – 19/11

https://www.meetup.com/pt-BR/Docker-Sao-Paulo/events/235267786/?eventId=235267786&chapter_analytics_code=UA-48368587-1

 

Docker Global Mentor Week – Porto Alegre – 26/11

http://www.meetup.com/pt-BR/Docker-Porto-Alegre/events/235451287/?eventId=235451287&chapter_analytics_code=UA-48368587-1

 

O MundoDocker estará presente? Claro! Vamos auxiliar o pessoal do grupo de Porto Alegre!

 

Era isso por hoje pessoal, ajude você também divulgando os eventos e claro o blog 🙂

 

Grande abraço!